Superioridade Racial: Considerações Finais | Dai Varela

8 de junho de 2011

Superioridade Racial: Considerações Finais

Este artigo está dividido em partes para ser melhor compreendido. Esta é a parte número CINCO de cinco partes. Para ver os outros capítulos, seleccione:



Os discursos, na sua maioria, não só tentam demonstrar que a sua ideologia é que é a válida, mas também que a condição do oposto é a errada, numa tentativa de obrigar os indivíduos das respectivas raças a tomarem posições, a não se manterem neutros.
         É essa tentativa de demonstrar que a sua raça é que é a superior é que faz transparecer toda a hegemonia do (no) discurso. Sendo aqui considera a hegemonia como “um foco de luta constante sobre aspectos de maior volubilidade entre classes (e blocos), a fim de construir, manter ou, mesmo, a fim de romper alianças e relações de dominação e subordinação que assumem configurações económicas, políticas e ideológicas”(19), o discurso é usado como uma arma poderosa para que o negro rompa as relações de subordinação e para que o branco mantenha as de dominação.
Esse braço de ferro doutrinário parece não deixar espaço para uma convivência harmoniosa entre essas crenças. O teor desses discursos demonstra que se trata de conceitos sectários, visando um tipo específico de adeptos e excluindo definitivamente os que não se adequam com essas características. Infelizmente, a História tem demonstrado que esses comportamentos têm conduzido a péssimos resultados.


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(19)Pedrosa, Cleide Emília Faye, op. cit. p. 24


  • Bibliografia de Referência
Barashango, Rev. Ishakamusa, Deus, a Bíblia e o destino do Homem Negro – um tesouro de fatos bíblicos, históricos e científicos, Bannneker City (Washingthon D.C.), Setembro, 1970
Martinez, Prof. João Flávio, O Mormonismo e a Raça Negra, disponível na Internet via http://www.cacp.org.br/mormonismo/ Capturado em 20 de Setembro de 2005
Lima, José Pinto de, Pragmática Linguística, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Editorial Caminho, 2006
Maestri, Mário, O Sentido Histórico de 1968, (Junho de 2008), disponível na Internet via http://www.espacoacademico.com.br/085/85maestri.htm Acedido em 1 de Junho de 2009
Pedrosa, Cleide Emília Faye, Análise Crítica do Discurso, uma proposta para a análise crítica da linguagem, Trabalho Académico, UFS, Brasil, 19 –


  • Bibliografia Consultada
Carvalho, José G. Herculano de, Teoria da Linguagem – natureza do fenómeno linguístico e a análise das línguas, Volume I, Atlântida Editora, Coimbra, 1979
Coutinho, Maria Antónia, Texto(s) e Competência Textual, Fundação Calouste Gulbenkian – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, Lisboa, 2003 
Costa, J. Almeida e Melo A. Sampaio e, Dicionário da Língua Portuguesa, 5ª Ed., Dicionários “Editora”, Porto Editora, Lda., Porto, 19 –
Pedro, Emilia Ribeiro, Análise Crítica do Discurso – uma perspectiva sociopolítica e funcional, Editorial Caminho, SA, Lisboa, 1997

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