Dudú, aprendiz de pandú [acto 2] | Dai Varela

16 de setembro de 2010

Dudú, aprendiz de pandú [acto 2]

[No Hospital]

Dr. Navalhada: [Entrando em cena]:
Bom dia sr. Dudu.

Dudu Aprendiz d’Pandú:
Bom dia sr. Dator.

Dr. Navalhada:
Então esse umbigo, como é que vai?

Dudu Aprendiz d’Pandú:
Ma ê nem ne umbige ke nhe problema sr. Dator. É ne part d’trás. Lá trás prob.

Dr. Navalhada:
Como assim, sr. Dudu?

Dudu Aprendiz d’Pandú:
Disde aonte um te sangue te saime de polpa. Sr. Dator, será ke ê misturação?

Dr. Navalhada:
O quê?

Dudu Aprendiz d’Pandú:
Jam pensá até ne comprá uns pense.

Dr. Navalhada:
Pense não, sr. Dudu!

Dudu Aprendiz d’Pandú:
Bosse tem razão. Tampax é mas fashion.

Dr. Navalhada:
Isso não é caso nem para penso, nem para tampax. O que o sr. tem é hemorróides. Não tem nada a ver com esse tal de misturação.

Dudu Aprendiz d’Pandú:
INJUSTIÇA!

Médico1 [Entrando outro médico]:
Bom dia caro colega. Então o que temos aqui?

Dr. Navalhada:
Um caso de hemorróides para operar. Já está tudo pronto.

Médico1:
Mas o caro colega parece estar stressado, não?

Dr. Navalhada:
É mesmo, caro colega. São os pacientes. Pensámos que somos nós que os afectamos, mas são eles que nos afectam.

Dudu Aprendiz d’Pandú:
Ei! Mim um ke te infetód!

Enfermeira:
Estód calod moss.

Dudu Aprendiz d’Pandú:
Ma ê kel Dator ek dzê ke um tita infetál.

Enfermeira:
Oiá ke Doutor gente ke te dzel nada. Se ne escola professor tem faca e queijo na mão, li ne hospital Doutor tem bisturi e carne na  mom.

Dudu Aprendiz d’Pandú:
Ma um tem direite de reclamá.

Enfermeira:
Bo ka tem nenhum direite de reclamá. Li ne hospital único direite ke bo ê de t’má kel supinha. Agora bá te t’má ess injação.


Acto 1 ... Acto 3
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