Dramatizando a poesia no Cais da Palavra | Dai Varela

13 de janeiro de 2012

Dramatizando a poesia no Cais da Palavra

A primeira proposta chegou por intermédio de Rui Araújo, considerado o primeiro “Capitão do Cais da Palavra”. Numa noite de sábado de Janeiro conseguiu reunir na Galeria ZeroPoint Art um pequeno grupo de amantes da palavra para ouvir, falar e declamar aquilo que lhes fosse pela alma. A única regra da noite era fazer silêncio quando alguém “provoca” os sentidos. 

Rui Araújo, o primeiro "Capitão do Cais da Palavra"
A poesia feita música também é permitida no Cais

Para iniciar e mostrar que tudo podia vir à baila, Rui Araújo percorreu "A Invenção do Amor", de Daniel Filipe, ou "O Corvo" de Edgard Alan Poe, a Corsino Fortes, Jorge Barbosa, Eugénio Tavares, Sérgio Frusoni, Joaquim Pessoa, Carlos Drumond de Andrade, Fernando Pessoa, ao episódio de Inês de Castro, de "Os Lusíadas" e mais e mais, ao sabor do Momento. 

Mesmo sem os "papéis" o marinheiro é bem-vindo ao Cais

Mas no “Cais da Palavra” todos são convidados a tomarem a palavra. E, assim, quase que timidamente os livros de poesia foram-se abrindo e palavras se soltaram. O entusiasmo foi tanto que aquela que seria a segunda edição nasceu por iniciativa e insistência dos participantes. Cada um querendo uma data que melhor os conviesse. Um acordo foi alcançado. 

Novas tecnologias como suporte da antiga arte da poesia

A palavra partiu para chegar de novo ao cais, desta vez numa noite de lua cheia de quarta-feira, sempre na Galeria ZeroPoint Art. Iniciou-se mais uma noite de poesia e música. A palavra falada, a palavra representada. Aplausos. 

Interpretando a poesia no Cais da Palavra
A música sempre foi companheira no Cais da Palavra 

Engraçado que os mais experientes não quiseram (e nem poderiam) monopolizar a palavra. Nem mesmo os grandes autores dominaram a noite porque foram muitos os que desta vez estavam preparados e dos bolsos retiravam suas anotações, abriam seus cadernos e suas poesias fluíam junto com a música como pano de fundo. Uma beleza…

Aplausos...
Ainda tive a alegria da minha amiga Sandra ler um poema meu pelo que aproveito para lhe agradecer.

  1. Uma das actividades que gostaria estar presente mas enfim...

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  2. noite maravilhosa, ainda bem que ha dias assim. lindo post! gostei muito.abraço

    SANDRA FONSECA

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