Achômetro Nº 10 - A divisão da Comunicação Social em São Vicente | Dai Varela

16 de agosto de 2011

Achômetro Nº 10 - A divisão da Comunicação Social em São Vicente

Em São Vicente ocorre um facto deveras curioso e desconhecido pela maioria das pessoas que é a divisão da Comunicação Social em duas: a Televisão de Cabo Verde (TCV) e os outros. E quem são os outros? São todas as rádios, jornais impressos e onlines existentes na ilha. 

Quem o fez ou quando essa divisão começou não sei porque quando cá cheguei encontrei-o. Só sei que nenhuma conferência de imprensa acontece enquanto a ‘Comunicação Social’, ou seja, a TCV não resolver dar o ar da sua graça. E não importa o número de jornalistas presentes no horário e dispostos a fazerem a cobertura da matéria porque o protagonista (na sua maioria políticos) não aparece na sala e nem abre a boca para responder às questões enquanto não avistar uma câmara de filmar. 

Ciente desse seu privilégio, a TCV é (quase) sempre a última a chegar apesar de dispor de viatura própria com motorista. Quem pode, pode!


  1. TV é aquel côsa!... Bô ca sabia, Varela? Fina-flor, noiva importante na casamente, diamante comunicacional. No entonte, li na Portugal, tcheu di vez RTP, SIC e TVI ta dzê cosa que já tinha saide na jornal de papel dos dias antes.

    Braça
    Djack

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  2. Oi Djack, content de oib por cá.

    Oiá, um ka te importá com tud ess primazia de TV, mi sô um tava gostá k ehs tava txegá na hora.

    Abraço

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  3. Keli é caso pa fla: MESTE MUDA (kel frase li ka tem nada a ver ku politica mas sim ku situaçao )

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  4. Ainda em São Vicente só há uma televisão (TCV) e na Praia que existem mais duas tv's (Record de Cabo Verde e Tiver) sem contar com as diversas rádios e jornais online e impressos que ficam sempre ( a ver navios) por uma ou duas horas à espera que a TCV dê o ar da sua graça para que os políticos digam alguma coisa, ou apareçam na sala de conferências. O curioso é que a TCV tem jornalistas que podemos dizer mais experiêntes e que poderiam tem um pouco mais de responsabilidade e sentido de profissionalismo. Uma coisa engraçada que verifiquei foi aquando da visita do Presidente da União Africana dos Jornalistas, UJAO, Ibrahima Coulibaly à sede da Associação dos jornalistas, AJOC a mais ou menos 2 anos, em que a TCV só apareceu para a cobertura do evento quando a conferência/palestra tinha terminado. Até aí tudo bem, porque sempre fazem a mesma coisa, o cúmulo é que sem vergonha na cara pediram-nos, nós estudantes na altura de Ciências da Comunicação e alguns jornalistas de outros orgãos para permanecerem sentados só para fazerem imagens. Isto é o cúmulo.Isso no tempo que eu ainda era estudante. No ano passado em que estagia num jornal da praça, por duas vezes estavamos á espera que o presidente da CÂmara Municipal fisseze o acto de assinatura dum protocolo, que estava marcado para as 10 horas da manhã e só aconteceu por volta das 11:30 minutos porque a TCV ainda não tinha aparecido (e nem apareceu). Eu e de mais colegas da Record, Inforpress e rádio ficamos sempre á espera até cairem em si, para fazerem aquilo porque chamaram a comunicação social. No dia em que começarem a deixar a TCV de lado (e verem que os outros orgãos também tem qualidades) as coisas irão mudar. Eh ês ki teni TCV abusado.

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  5. Agora a questão, Criola di terra, é o que se pode fazer?

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  6. ...enquanto estiverem com esta mentalidade di ki TCV ê k ta podê...***** nenhuma será feita.

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